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Exercício físico é aliado no combate a dores nas articulações

Com frequência, pessoas que convivem com artrite reumatoide, artrose, fibromialgia ou outras condições de saúde que causam dores nas articulações pensam que não podem se exercitar. Mas movimentar o corpo tem um papel muito importante no tratamento dessas doenças. Quando realizados regularmente e com orientação profissional, os exercícios ajudam a aliviar a dor e preservar a função das articulações.

Os benefícios dos exercícios para quem sofre com dores nas articulações

Praticar exercícios físicos traz muitos benefícios para quem tem dor nas articulações do quadril, tornozelo, joelho ou ombro, por exemplo. O exercício pode ajudar a:

  • Lubrificar e nutrir as articulações;
  • Diminuir a dor e a rigidez;
  • Aumentar a mobilidade;
  • Controlar o peso para reduzir a pressão nas articulações;
  • Fortalecer os músculos ao redor das juntas;
  • Aumentar a flexibilidade e o equilíbrio;
  • Melhorar a postura;
  • Manter os ossos e tecidos da cartilagem fortes e saudáveis;
  • Facilitar as atividades diárias e garantir mais independência;
  • Melhorar o humor e a disposição;
  • Melhorar o sono;
  • Melhorar o condicionamento físico e a saúde geral.

Quais são os melhores exercícios para dores nas articulações

Antes de iniciar uma rotina de exercícios, você deve consultar seu médicopara saber quais atividades são seguras ou não para sua condição de saúde. Também é recomendável procurar um fisioterapeuta para obter um programa de exercícios individualizado.

Os exercícios que podem ser úteis para dor nas articulações incluem:

  • Exercícios de flexibilidade e equilíbrio – aliviam a rigidez e aumentam a mobilidade articular. Você pode fazer alongamento, ioga, pilates ou tai chi chuan.
  • Exercícios aeróbicos – melhoram a saúde cardiovascular e liberam endorfina, um analgésico natural. Escolha os de baixo impacto, como hidroginástica e caminhada, que colocam menos estresse nas articulações.
  • Exercícios de fortalecimento – fortalecem o músculo ao redor das articulações, ajudado a apoiar e proteger a articulação dolorosa. Devem ter intensidade suficiente para desafiar os músculos sem aumentar a dor nas articulações.

Para praticar qualquer exercício com segurança, além de ter orientação profissional, é importante ter alguns cuidados:

  • Comece devagar, sem exigir demais, e aumente a intensidade aos poucos. Intercale momentos de esforço com intervalos de descanso;
  • Ouça seu corpo enquanto se exercita e respeite seu nível de tolerância pessoal. Se um exercício ou movimento causar dor significativa, pare de fazê-lo!
  • Faça aquecimento antes de iniciar os exercícios, use um bom tênis e siga a técnica correta para evitar lesões.

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Referências

Práticas de relaxamento aliviam dores crônicas

O tratamento da dor crônica é contínuo e, além dos medicamentos indicados pelo médico, alguns hábitos e comportamentos devem também fazer parte e contribuir para o sucesso dessa caminhada. Como o stress é um fator importante na causa de dores crônicas, aderir a práticas de relaxamento pode trazer muitos benefícios para o dia a dia de quem tem dor.

O relaxamento pode levar a um estado de profundo descanso que muda as respostas físicas e emocionais ao stress diário. Podemos dividi-lo em duas principais frentes:

Relaxamento cognitivo
O relaxamento cognitivo diz respeito à mente, emoções e sentimentos. Práticas como meditação, relaxamento visual e até mesmo hipnose podem ajudar a diminuir pensamentos negativos e a ansiedade.

Relaxamento somático
O relaxamento somático é voltado para o físico, os músculos. Exercícios respiratórios, técnicas de relaxamento progressivo e biofeedback são exemplos que podem ser realizados inclusive em conjunto com o cognitivo para um relaxamento intenso.

Quais os benefícios que as técnicas de relaxamento podem trazer?
Práticas de relaxamento podem levar a um estado profundo de descanso que muda as respostas físicas e emocionais ao stress diário. Quando realizado com regularidade, o relaxamento traz benefícios duradouros durante o dia e pode melhorar a saúde em geral, além de ter um reflexo muito positivo nas dores crônicas.

Algumas dicas para uma boa prática de relaxamento:

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As técnicas de relaxamento podem trazer muito benefícios para o tratamento de quem sofre com dor crônica. O mais importante é ter, em conjunto com essas técnicas, um acompanhamento e tratamento médico.

Referências:

Associação Brasileira dos Fibromiálgicos – ABRAFIBRO – Disponível em: https://www.abrafibro.com/search?q=relaxamento. Acesso em 29/05/2020.

Governo do Estado de São Paulo – “Técnicas de relaxamento podem reduzir dores crônicas”. Disponível em: https://www.saopaulo.sp.gov.br/eventos/saude-tecnicas-de-relaxamento-podem-reduzir-dores-cronicas/. Acesso em 29/05/2020.

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Tratamento Não Medicamentoso em Reumatologia Pediátrica”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/tratamento-nao-medicamentoso-em-reumatologia-pediatrica/. Acesso em 29/05/2020.

PP-PCU-BRA-0030 – Julho/2020.

Por que as dores pioram no frio?

Quando o clima muda, a gente sente no corpo. Quando o frio chega, sentimos mais dores para levantar da cama e dar os primeiros passos ou para lavar as mãos na água gelada, por exemplo. Para quem sofre de dores crônicas, essas sensações são piores ainda.

Com a queda da temperatura, é natural que as pessoas fiquem mais encolhidas. Ou seja, os vasos sanguíneos ficam mais estreitos e músculos e tendões são contraídos na tentativa de armazenar o máximo de calor no organismo. 

As articulações acabam sofrendo com tudo isso, gerando maior rigidez nas juntas e percepção de piora da dor para o paciente. Geralmente, os sintomas são mais intensos nas articulações periféricas, como os pés e as mãos, onde a temperatura corporal é menor. 

Como diminuir as dores intensificadas pelo frio?

Para combater o frio, nada melhor e mais óbvio do que o calor, que descontrai os músculos e tendões, aliviando a pressão sobre as articulações e favorecendo a circulação sanguínea. A recomendação é manter-se bem protegido contra o frio, usar agasalhos apropriados, tomar banhos com água morna e usar bolsas térmicas nas áreas mais doloridas.

Exercícios físicos também podem ajudar

Com o frio, as pessoas tendem a interromper ou diminuir suas atividades físicas regulares, o que é um grande erro. É preciso ter um cuidado maior com o aquecimento e alongamentos e se agasalhar melhor para a prática, mas o importante é dar continuidade.

Além de aquecerem o corpo, as atividades físicas ajudam a manter a lubrificação adequada das articulações, reforçando os músculos que as sustentam. 

Todas essas medidas devem sempre estar acompanhadas de um tratamento indicado por um especialista. E lembre-se: se as dores persistirem por vários dias ou semanas, procure o seu médico.

Referências:

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “ O impacto do frio em pacientes reumáticos” – Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/o-impacto-do-frio-em-pacientes-reumaticos/. Acesso em 29/05/2020

Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo –“Dores muscoesqueléticas se intensificam no frio”. Disponível em: https://www.creb.com.br/rio/dores-musculoesqueleticas-se-intensificam-no-frio/. Acesso em 29/05/2020

PP-PCU-BRA-0030 – Julho/2020.

Como a saúde emocional influencia as dores crônicas

A qualidade do humor influencia diretamente a experiência de quem sofre com dores crônicas. Além dos sintomas físicos, é importante prestar atenção também na saúde emocional, que podem facilitar ou comprometer o resultado do tratamento da dor.

A dor crônica interfere em diversos campos da vida dos pacientes, prejudicando o sono, o desempenho no trabalho, a movimentação, provoca alterações no humor, na capacidade de concentração e até nas relações com outras pessoas. 

Além disso, a dor representa uma ameaça eminente ao bem-estar, o que pode gerar reações como ansiedade, medo, raiva, culpa, frustração e depressão. Tudo isso pode gerar mais pessimismo, desesperança e interferir na postura positiva com relação ao tratamento. 

Uma via de mão dupla
Assim, é importante perceber que enquanto a dor pode influenciar diretamente as emoções, a saúde emocional também pode causar a piora do quadro de dores crônicas. 

Pessoas com dor persistente têm taxas significativamente mais altas de transtornos de ansiedade e mais da metade das pessoas com dor preenchem os critérios para o diagnóstico de depressão.

Ao procurar um médico, é importante que o paciente relate, além dos sintomas físicos, os sintomas que estão ligados aos seus aspectos psicológicos e emocionais. O ideal é que ele esteja acompanhado de especialistas que saibam lidar com esses diferentes âmbitos que a dor crônica traz para o seu dia a dia. 

Tudo isso pode garantir controle e resultados melhores para o tratamento, mais qualidade de vida e uma saúde melhor tanto física, quanto emocional para quem sofre de dor crônica.

Referências:

Suely Maria Santos da Silva Franca, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo – “Histórias de vida de mulheres com diagnóstico clínico de dores crônicas” Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-09112016-155425/publico/franca_do.pdf. Acesso em 02/06/2020.

Steven J. Linton, William S. Shaw, Physical Therapy, Volume 91, Issue 5, 1 May 2011, Pages 700–711- “Impact of Psychological Factors in the Experience of Pain”. Disponível em: https://academic.oup.com/ptj/article/91/5/700/2735743. Acesso em 02/06/2020.

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Dor deve ser analisada segundo aspectos físicos e emocionais”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/dor-deve-ser-analisada-segundo-aspectos-fisicos-e-emocionais/. Acesso em 02/06/2020.

PP-PCU-BRA-0030 – Julho/2020.

Como ser mais ativo? 3 primeiros passos para quem tem dores crônicas

Para quem sofre com dores crônicas, o receio da piora desse quadro pode fazer com que essas pessoas tenham medo de praticar atividades físicas. O problema é que o sedentarismo pode agravar ainda mais os sintomas. Não é fácil, mas o Mais Pfizer ajuda com os 3 primeiros passos que vão ajudar quem sofre de dores crônicas a ser mais ativo.

O repouso na dor aguda x na dor crônica

A dor aguda e repentina, geralmente, é causada por um trauma ou uma cirurgia, por exemplo. Nesses casos, o repouso temporário é fundamental para a recuperação. Para a dor crônica, o cenário é diferente. O repouso longo e recorrente pode piorar as coisas. Descansar e se recuperar tem uma função reparadora importante, mas isso não significa que você deve abrir mão da atividade física. 

O movimento orientado ajuda a tratar cuidar e prevenir as dores crônicas pois reestabelece o equilíbrio das articulações, lubrificando as juntas e fortalecendo a musculatura. Confira a seguir os 3 primeiros passos para ser mais ativo e começar a aproveitar esses benefícios:

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Lembre-se que além de exercícios, as atividades físicas estão presentes no nosso dia a dia com uma caminhada até o ponto de ônibus ou subir as escadas dentro de casa, por exemplo.

As atividades físicas devem ser acompanhadas e ajustadas de acordo com as suas respostas fisiológicas, evolução, alívio das dores e tolerância. Respeite sempre o seu limite e mantenha uma frequência saudável de atividade física parra ter mais qualidade de vida e bem-estar.

Referências:

Revista Brasileira de Reumatologia46(1), 49-55 – “Benefícios dos exercícios físicos na fibromialgia” -Valéria Valim.  Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0482-50042006000100010&script=sci_arttext. Acesso em 12/06/2020.

Veja Saúde – “Ficar parado é o pior a fazer para aliviar a dor crônica” – Mariana Schamas. Disponível em: https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/ficar-parado-e-o-pior-a-fazer-para-aliviar-a-dor-cronica/. Acesso em 12/06/2020.

 PP-PCU-BRA-0042 – julho/2020.

3 atividades complementares ao tratamento para dor reumática

Quem sofre com dores reumáticas está sempre procurando maneiras de aliviá-las, não é? Além de seguir as recomendações do seu médico, algumas atividades podem ser complementares ao tratamento, trazer benefícios para o seu bem estar e contribuir para o controle e alívio da dor.

Essa é uma questão super importante, principalmente porque trata-se de uma dor crônica, que exige tratamento e acompanhamento durante toda a vida. Veja algumas opções de atividades complementares que podem melhorar a eficácia desse tratamento:

Acupuntura
É provado cientificamente que a acupuntura funciona para as dores reumáticas. Indicada por muitos médicos, essa técnica envolve a estimulação de pontos pré-determinados do corpo com agulhas esterilizadas e é eficaz no alívio da dor, náuseas e da osteoartrose.

Massagem
As massagens terapêuticas são milenares e praticadas em culturas de todo o mundo. Essa técnica envolve a manipulação, aplicação de pressão, fricção ou movimentos de deslizamento entre os tecidos moles e a pele para promover a circulação, o relaxamento e aliviar a dor. O importante aqui é que o grau de pressão deve ser ajustado para não piorar a dor. Os muitos efeitos fisiológicos da massagem incluem a melhoria da função imunológica, a diminuição dos níveis de cortisol e adrenalina, e a melhoria das circulações sanguínea e linfática, além da sensação de relaxamento e bem-estar.

Yoga, meditação e terapias “mente – corpo”
As práticas mente-corpo ensinam a controlar e reduzir a dor, a ansiedade, a tensão e o medo. No yoga, meditação e outras técnicas, um especialista sugere alterações da percepção das sensações, dos pensamentos e dos comportamentos. Além disso, as técnicas de relaxamento, como o relaxamento muscular progressivo e a respiração profunda controlada, também são práticas mente-corpo que podem ajudar no alívio da dor.

Antes de começar qualquer uma dessas ou outras atividades complementares ao seu tratamento, consulte o seu médico. Outro ponto a se considerar é que a prática escolhida seja baseada em evidências científicas, garantindo que vai realmente agregar valor ao seu tratamento de dor reumática.

Referências:

Associação Internacional para o Estudo da Dor – “Guia para o Tratamento da Dor em Contextos de Poucos Recursos”. Disponível em: https://www.sbmfc.org.br/wp-content/uploads/2019/03/Guia-para-o-Tratamento-da-Dor-em-Contextos-de-Poucos-Recursos.pdf. Acesso em 17/06/2020

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Tratamento Não Medicamentoso em Reumatologia Pediátrica”. Disponível  em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/tratamento-nao-medicamentoso-em-reumatologia-pediatrica/. Acesso em 17/06/2020

Sociedade Paranaense de Reumatologia – “Reabilitação em reumatismo: a importância do exercício físico”. Disponível em: https://reumatologiapr.com.br/reabilitacao-em-reumatismo-a-importancia-do-exercicio-fisico/. Acesso em 17/06/2020

PP-PCU-BRA-0042 – julho/2020.

Atividades complementares ao tratamento para dor reumática

Quem convive com a dor reumática sabe o quanto a busca pelo alívio dos sintomas é constante no seu dia a dia. Pesquisas na internet, dicas de familiares e amigos, simpatias etc. Será que vale mesmo de tudo? Separamos algumas atividades que realmente funcionam como um tratamento complementar para a dor reumática.

Exercícios físicos

Quando estamos com dor, logo imaginamos que a melhor coisa a se fazer é ficar em repouso. Entretanto, em alguns casos, estar em movimento pode ser muito benéfico. É preciso superar o medo, a dor, a rigidez e a fadiga. 

Quem tem dor reumática pode e deve praticar atividade física regularmente, sobretudo para manter o condicionamento cardiovascular e o fortalecimento da musculatura como um todo. A atividades devem ser orientadas de acordo com uma avaliação feita por um médico e um profissional de educação física já que não podem ser exaustivas ou causar muito impacto. Além disso, quando os sintomas estiverem muito intensos, pode ser indicado o repouso. 

No geral, a Sociedade Brasileira de Reumatologia recomenta prática de atividade aeróbica moderada durante 30 minutos – divididos em três etapas de 10 minutos -, cinco vezes por semana. 

Fisioterapia

A fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ajudar bastante no tratamento complementar da dor reumática. Trabalhando na tolerância e respeitando o limite de cada pessoa, essas atividades aumentam a força muscular, a resistência e a flexibilidade, o que pode facilitar ações diárias como caminhar, abaixar e realizar tarefas domésticas.

E a alimentação?

Modificações na dieta não são comprovadas como ações que melhoram os sintomas da dor reumática. No entanto, é recomendável uma dieta equilibrada já que pessoas que têm hábitos alimentares mais saudáveis têm tendência a uma reabilitação mais fácil.

Cuidado com terapias “alternativas”

Dietas radicais, medicamentos a base de ervas, chás milagrosos e outras terapias alternativas são muito comuns quando as pessoas estão buscando soluções para a sua dor. Entretanto, na maioria das vezes faltam estudos científicos sobre a segurança e a eficácia destes tratamentos. Se você estiver com interesse em alguma delas, o ideal é consultar o seu médico antes de iniciá-las. Só ele poderá avaliar se o pretendido tratamento alternativo pode induzir algum dano. Outro ponto importante é que o tratamento tradicional indicado pelo seu médico nunca deve ser suspenso. Caso isso aconteça, o risco de agravamento do quadro é muito grande. 

Na prática, ter um estilo de vida mais saudável e buscar orientação de profissionais qualificados é a melhor opção de tratamento complementar que você pode buscar para a dor reumática.

Referências:

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Cartilha de orientação de Artrite Reumatoide”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/artrite-reumatoide/. Acesso em 29/07/2020.

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Artrite Reumatoide”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/artrite-reumatoide/. Acesso em 29/07/2020.

PP-PCU-BRA_0077 – setembro/2020

Prática de ioga ajuda a reduzir dores crônicas

Praticar atividades físicas sob orientação médica, de maneira geral, é uma maneira eficiente de complementar o tratamento para diversos tipos de dores crônicas. Entre as mais populares, está a ioga que, com seu efeito relaxante, traz efeitos muito positivos para a saúde e bem-estar geral das pessoas. Veja como a prática de ioga pode ajudar a reduzir dores crônicas!

Quem sofre de dor crônica, geralmente também está sob um alto nível de estresse. Por isso, o relaxamento que a ioga pode proporcionar é muito benéfico para essas pessoas. Alguns estudos mostram que a prática avançada dessa modalidade pode levar à inibição da atividade cerebral em áreas relacionadas à dor.

Esse poder “analgésico” da ioga já foi constatado em casos de dores lombares, osteoartrite, síndrome do túnel do carpo e outros casos. Em um estudo específico com pacientes de fibromialgia, foi constatada melhora significativa depois de três meses de prática da ioga, além do alívio imediato após cada sessão. 

Além de fortalecer o corpo e ser uma maneira de exercitar e relaxar os músculos, as técnicas de meditação e relaxamento ao final das sessões apresentam grande potencial de alívio da dor e podem ajudar em aspectos afetivos e emocionais que envolvem a sua condição.

Cuidados a serem tomados

Cada vez mais a prática da ioga vem sendo recomendada para auxiliar pessoas acometidas por várias doenças. No caso da dor crônica, é importante conhecer seus limites e respeitá-los, fazendo ajustes para não causar esforços excessivos. Algumas adaptações podem e devem ser feitas para que a prática seja realizada com o máximo de bem-estar.

Antes de iniciar um programa de aulas de ioga – ou qualquer outra atividade física – converse com o seu médico sobre essa possibilidade e procure por um profissional habilitado, que entenda as suas limitações e objetivos. Dessa forma você terá mais segurança na prática e conseguirá aproveitar melhor os benefícios da ioga para o seu tratamento de dor crônica.

Referências:

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Prática de ioga ajuda a reduzir dores”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/pratica-de-ioga-ajuda-a-reduzir-dores/. Acesso em 31/07/2020.

Revista Brasileira de Reumatologia46(1), 37-39 – Silva, Gerson D’Addio da, & Lage, Lais V. “Ioga e fibromialgia”. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000100008. Acesso em 30/07/2020.

PP-PCU-BRA_0077 – setembro/2020

A dor voltou! Meu tratamento não está funcionando?

Como os sintomas da síndrome da fibromialgia (FM) são diversos, o tratamento é individualizado. O médico dará recomendações de acordo com as suas queixas e efetuará o acompanhamento para determinar se elas são ou não eficientes para você. Além de reduzir a dor, o objetivo do tratamento é aliviar os sofrimentos secundários decorrentes da FM, como os distúrbios do sono, a fadiga, o mau humor e, em alguns casos, a depressão.

Apesar de medicamentos como relaxantes musculares e antidepressivos ajudarem no alívio dos sintomas da FM, grande parte do tratamento é não-medicamentoso. O tratamento mais eficiente para combater a síndrome inclui a prática de exercícios aeróbicos, ou seja, aqueles em que você movimenta o corpo todo e aumenta as atividades cardíaca e respiratória.

Além de seguir o tratamento medicamentoso à risca e praticar atividades físicas de acordo com a recomendação do seu médico, você pode experimentar os benefícios da terapia cognitiva comportamental. As sessões de terapia podem te ajudar a tornar as dores do dia a dia menos incapacitantes e, principalmente, aliviar possíveis quadros de depressão e ansiedade.

E se a dor voltar?

Mesmo com todos esses cuidados, a dor da fibromialgia pode aumentar de intensidade a qualquer momento. Caso isso aconteça, retorne ao seu médico e peça para que seja realizada uma reavaliação do seu caso. Pode ser que você precise reajustar os medicamentos ou pode até mesmo ser uma crise mais intensa. 

Tenha em mente que o tratamento da fibromialgia é multidisciplinar e depende muito da sua postura. Com mudanças de hábitos e um acompanhamento próximo de médicos e profissionais qualificados, é possível ter mais qualidade de vida e bem-estar.

Referências:

José Oswaldo de Oliveira Júnior e Mauro Brito de Almeida – “O tratamento atual da fibromialgia”. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2595-31922018000300255&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 31/07/2020.

Sociedade Brasileira do Estudo da Dor – “Quando a dor se torna doença em si”. Disponível em: https://sbed.org.br/wp-content/uploads/2019/01/01_quandoadorsetorna.pdf. Acesso em 31/07/2020.

Ministério da Saúde – “Fibromialgia: os desafios de uma doença invisível”. Disponível em: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/materias-especiais/52386-fibromialgia-os-desafios-de-uma-doenca-invisivel. Acesso em 31/07/2020.

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Tratamento da Fibromialgia”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/tratamento-da-fibromialgia/. Acesso em 31/07/2020.

Sociedade Brasileira de Reumatologia – “Fibromialgia e doenças articulares inflamatórias”. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/fibromialgia-e-doencas-articulares-inflamatorias/. Acesso em 31/07/2020.

PP-PCU-BRA_0077 – setembro/2020

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